quarta-feira, 29 de setembro de 2010

SARA- SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA


CONCEITO: É a deficiência de surfactante. É a principal causa de morbidade e mortalidade entre crianças prematuras.

ETIOLOGIA: É intimamente associada a uma deficiência de surfactante.

PATOGENIA: No neonatal normal, o início da respiração está associado a uma intensa liberação de surfactante estocado. Este material diminui a tensão superficial dos alvéolos em baixos volumes pulmonares e assim impede o colapso (atelectasia) dos alvéolos durante a expiração. O pulmão imaturo é deficiente tanto na quantidade quanto na composição de surfactante. Além disso, qualquer dano aos pneumócitos tipo II irá interferir na síntese e secreção de surfactante. A atelectasia secundária a deficiência de surfactante resulta em alvéolos perfundidos, mas não ventilados, uma situação que leva a hipóxia e acidose, com maior comprometimento da habilidade dos pneumócitos tipo II em produzir surfactante.

ALTERAÇÕES FUNCIONAIS: A hipóxia irá produzir vasoconstricção pulmonar arterial, aumentando assim o desvio da direita para a esquerda pelo duto arterial e forame oval e dentro do próprio pulmão. A isquemia pulmonar resultante agrava ainda mais o dano alveolar epitelial e danifica o endotélio dos capilares pulmonares. O vazamento de liquido rico em proteínas para os alvéolos a partir do leito vascular danificado contribui para as características clínicas e patológicas típicas da SARA.

ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS: Macroscópicas- os pulmões são vermelho-escuro e sem ar. Microscópicas- os alvéolos estão colapsados, e os dutos alveolares e bronquíolos respiratórios estão dilatados. Dentro dos espaços expandidos, são evidentes os restos celulares, edema de liquido proteináceo e eritrócitos. Os dutos alveolares são revestidos por estruturas eosinófilas conspícuas, ricas em fibrina, estruturas amorfas, chamadas membranas hialinas.

Poatado por: Alexsandra Souza Biomedicina 300.5

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