quarta-feira, 29 de setembro de 2010

CISTICERCOSE

CONCEITO: É a conseqüência do estágio final da infecção pela Taenia solium. A Taenia solium adulta é adquirida pela ingestão da carne de porco mal cozida e infectada com cisticercos.

ETIOLOGIA: A Taenia solium adulta é adquirida pela ingestão da carne de porco mal cozida e infectada com cisticercos. O ciclo de vida da T. solium envolve estágios larvários císticos em animais e estágios de vermes em seres humanos.

PATOGENIA: Quando os seres humanos acidentalmente ingerem ovos oriundos de fezes humanas e tornam-se infectados com cisticercos, as conseqüências podem ser catastróficas. Os ovos liberam oncosferas, que penetram pela parede do intestino, ganham a corrente sanguínea, alojam-se no tecido, encistam e diferenciam-se até cisticercos.

ALTERAÇÕES FUNCIONAIS: A cisticercose do cérebro manifesta-se com cefaléias ou convulsões, e os sintomas variam de acordo com os locais acometidos. A cisticercose maciça do cérebro provoca convulsões e morte. No coração, os cisticercos podem provocar arritmias e morte súbita. Dependendo do local de envolvimento, a cisticercose é tratada com cirurgia e terapia anti-helmíntica.

ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS: Os cisticercos permanecem viáveis por um período indefinido e não provocam inflamação; mais propriamente, à medida que crescem, comprimem tecidos adjacentes. Cistos em degeneração, geralmente aqueles responsáveis pelos sintomas, encontram-se aderidos ao tecido e bastante inflamado co neutrófilos, eosinófilos, linfócitos e plasmócitos. Algumas vezes múltiplos cisticercos no cérebro conferem um aspecto de “queijo suíço” ao tecido.

Lesão – presente

Degeneração-presente

Inflamação -presente

POSTADO POR: Alexsandra Souza Biomedicina 300.5

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