quarta-feira, 29 de setembro de 2010

SALPINGITE


CONCEITO: Inflamação das tubas de Falópio, tipicamente conseqüente a infecções ascendentes do Trato Genital Inferior.

ETIOLOGIA: Os microrganismos causais mais comuns são Neisseria gonorrhoeae, Escherichia coli, Chlamydia e Mycoplasma. Tipicamente, a infecção é polimicrobiana.

PATOGENIA: Os episódios agudos (aqueles associados à infecção por clamídias) podem ser assintomáticos. Uma tuba de Falópio lesada por infecção previa é particularmente suscetível a reinfecção. Na maioria dos casos, a Salpingite crônica desenvolve-se apenas após episódios repetidos de Salpingite aguda.

ALTERAÇÕES FUNCIONAIS: A permite que microrganismos ascendentes do Trato genital Inferior alcancem a cavidade peritoneal, causando peritonite e DIP. As complicações também se originam da lesão da própria tuba de Falópio. A destruição do epitélio ou da deposição de fibrina sobre as pregas mucosas da tuba de Falópio resultam na formação de pontes de fibrina, que provocam aderências das prega uma nas outras. Na Salpingite crônica grave, as aderências são densas e formam uma extremidade obtusa, em clava, da tuba. A conseqüência da luz bloqueada pode ser Hidrossalpinge ou Piossalpinge. A lesão provocada freqüentemente impõe uma obstrução mecânica à passagem do esperma, com conseqüente infertilidade. A Salpingite crônica é uma causa comum de gestação ectópica, já que as pregas aderentes criam bolsas nas quais os ovos ficam aprisionados.

ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS: Na Salpingite aguda, o exame microscópico revela um infiltrado inflamatório acentuado de leucócitos polimorfonucleares, em associação e edema pronunciado e congestão das pregas mucosas. Na Salpingite crônica o infiltrado inflamatório compõe-se de linfócitos e plasmócitos, e o edema e a congestão tendem a ser mínimos.

POSTADO POR:ALEXSANDRA SOUZA BIOMEDICINA 300.5

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