domingo, 26 de setembro de 2010

CARCINOMA HEPATOCELULAR (CHC)



Conceito: É o tumor maligno prímario mais comum do fígado e uma das neoplasias de maior incidência mundial.

Etiologia: É a 7ª forma de câncer mais frequente no homem e a 9ª na mulher. No Brasil, sua incidência parece ser pouco elevada, sendo maior nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste do que no Sul do país. Juntos com o consumo de etanol e a exposição à aflatoxina B1, os vírus são consideradas os principais fatores de risco para o aparecimento do CHC.

Patogênese: A maioria dos CHC associados ao Vírus da Hepatite B coexiste com cirrose, sugerindo que a atividade regenerativa extensa (nódulos macrorregenerativos) aumente a seleção de clones de células mutantes e que a doença parenquimatosa necroinflamatória contribua na patogênese deste tumor. Assim, a transformação neoplásica decorrente de ciclos contínuos ou recorrentes de necrose e regeneração do hepatócito pode causar alterações no DNA, levando ao surgimento do CHC.

Alterações Morfológicas Macroscópicas: Massa no fígado; trombose da veia porta hepática e sangramento decorrente de necrose tumoral.

Alterações Morfológicas Microscópicas: Proliferação neoplasica dos hepatócitos.

Alterações da Função: dor abdominal, tumoração palpável no abdome à direita, distensão, falta de apetite, icterícia, ascite, emagrecimento, mal-estar, sonolência e hemorragia digestiva.

Degeneração: Ausente.

Necrose/Apoptose: Presente como fator dominante.

Pigmentação: Ausente.

Calcificação: Presente.

Inflamação: Presente como fator relevante.

Disturbios Hemodinâmicos: Presente.

Disturbios do Crescimento: Presente relevante.

Reparo: Presente.

Neoplasia: Presente.

By: Diego Alencar Biomedicina 100.5

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