Conceito: É o tumor maligno prímario mais comum do fígado e uma das neoplasias de maior incidência mundial.
Etiologia: É a 7ª forma de câncer mais frequente no homem e a 9ª na mulher. No Brasil, sua incidência parece ser pouco elevada, sendo maior nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste do que no Sul do país. Juntos com o consumo de etanol e a exposição à aflatoxina B1, os vírus são consideradas os principais fatores de risco para o aparecimento do CHC.
Patogênese: A maioria dos CHC associados ao Vírus da Hepatite B coexiste com cirrose, sugerindo que a atividade regenerativa extensa (nódulos macrorregenerativos) aumente a seleção de clones de células mutantes e que a doença parenquimatosa necroinflamatória contribua na patogênese deste tumor. Assim, a transformação neoplásica decorrente de ciclos contínuos ou recorrentes de necrose e regeneração do hepatócito pode causar alterações no DNA, levando ao surgimento do CHC.
Alterações Morfológicas Macroscópicas: Massa no fígado; trombose da veia porta hepática e sangramento decorrente de necrose tumoral.
Alterações Morfológicas Microscópicas: Proliferação neoplasica dos hepatócitos.
Alterações da Função: dor abdominal, tumoração palpável no abdome à direita, distensão, falta de apetite, icterícia, ascite, emagrecimento, mal-estar, sonolência e hemorragia digestiva.
Degeneração: Ausente.
Necrose/Apoptose: Presente como fator dominante.
Pigmentação: Ausente.
Calcificação: Presente.
Inflamação: Presente como fator relevante.
Disturbios Hemodinâmicos: Presente.
Disturbios do Crescimento: Presente relevante.
Reparo: Presente.
Neoplasia: Presente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário