terça-feira, 27 de abril de 2010

segunda-feira, 5 de abril de 2010

CIRURGIA METABÓLICA




Weiner RA. [Indications and principles of metabolic surgery.]
Chirurg. 2010 Apr;81(4):379-96.

A cirurgia bariátrica é conhecida como efetiva e opção tardia
para o tratamento de obesidade mórbida e condições relacionadas,
mas agora evidências sugerem que PODE CONSTITUIR EM UMA DAS
FORMAS MAIS EFETIVAS DE TRATAMENTO de doenças metabólicas
inclusive diabetes melitus 2, hipertensão, hipercolesterolemia,
doença hepática não alcóolica e apnéia do sono obstrutiva.


A cirurgia para obesidade severa vai além da perda de peso.
Esta cirurgia resulta em completa remissão ou melhora significante
de DM2 e outras doenças graves na maioria dos pacientes.

O novo nome CIRURGIA METABÓLICA foi criado e reflete esta visão
expandida da cirurgia.Portanto, espera-se que tenha um papel
crescente no gerenciamento destas doenças.

Novas pesquisas indicam que a cirurgia metabólica melhora a
secreção e a resistência à insulina por mecanismos independentes
da perda de peso,provavelmente ligados à mudanças nos hormônios
gastrintestinais.

Muitos pacientes com DM2 experimentam completa remissão dentro
de dias após a cirurgia metabólica, bem antes da perda de peso
significativa.

Isto levou a uma nova concepção de que a cirurgia metabólica pode
também ser apropriada para indivíduos com diabetes que apresentam
peso normal ou apenas sobrepeso.

domingo, 4 de abril de 2010

DIAGNÓSTICO DE PÊNFIGO


Tendo em vista tratar-se de uma doença incomum, normalmente o pênfigo é uma das últimas doenças a ser consideradas durante o diagnóstico. Consulte o dermatologista se você apresentar alguma lesão de pele ou mucosas que seja persistente. O diagnóstico precoce permite que sejam usadas doses menores dos medicamentos durante o tratamento. Existem três critérios para o diagnóstico: 1. Apresentação clínica característica: exame visual das lesões. 2. Biópsia da lesão: uma amostra da pele é retirada e examinada ao microscópio. 3. Imunofluorescência direta: é retirada uma amostra de pele na qual são procurados auto-anticorpos.
POSTADO POR: MARIA ALBERTINA DEODATO DE BRITO EM 04/04/2010 AS 22:30 REFERÊNCIAS: http://www.drgilvan.com.br/portal/index.php?vis=doencaspele.doencaspele&id=20

TRATAMENTO DOS PÊNFIGOS


O tratamento visa suprimir a auto-agressão, bloqueando o ataque dos anticorpos à pele. O principal medicamento utilizado é o corticosteróide em doses altas. Muitas vezes o paciente precisa ser hospitalizado até o controle da fase mais grave.

Também são utilizados medicamentos coadjuvantes para tratar as infecções secundárias que podem complicar a doença, e para controlar os efeitos colaterais provocados pelos corticosteróides. São importantes os cuidados gerais, como a limpeza das lesões, a hidratação e a dieta do paciente.

Outras drogas imunossupressoras são associadas nos casos mais difíceis e resistentes ao tratamento com os corticosteróides. O dermatologista é o profissional capacitado para o tratamento dos pênfigos.

POSTADO POR: MARIA ALBERTINA DEODATO DE BRITO EM 04/04/2010 AS 22:00


REFERÊNCIA:http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/penfigos.shtml

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS


Pênfigo Foliáceo: conhecido como Fogo Selvagem, acomete principalmente adultos jovens e crianças que vivem em áreas rurais, próximo a rios e em algumas tribos indígenas. A doença caracteriza-se pelo aparecimento de bolhas superficiais, que confluem e rompem-se facilmente, deixando a pele erosada (em carne viva) e formando regiões avermelhadas recobertas por escamas e crostas.
As bolhas começam pela cabeça, pescoço e parte superior do tronco e depois espalham-se por todo corpo, mas não ocorrem nas mucosas. As lesões são dolorosas, com sensação de ardência e queimação, que originou o nome Fogo Selvagem.
Pênfigo Vulgar: é o tipo mais grave e aparece, na maioria das vezes, em indivíduos com idade entre 30 e 60 anos. Em mais da metade dos casos, começa com lesões dolorosas na mucosa oral, semelhantes a aftas. Mais tarde, surgem bolhas na pele contendo líquido límpido, turvo ou sanguíneo, que confluem e rompem-se deixando áreas erosadas, semelhantes a queimaduras, mais profundas que as observadas no Pênfigo Foliáceo.
As lesões também são extremamente dolorosas e o comprometimento da mucosa oral provoca dor ao engolir, dificultando a alimentação, o que contribui para a queda do estado geral do paciente.
A confirmação do diagnóstico dessas doenças é feito através da biópsia, com a retirada de uma bolha e exame desse fragmento da pele no microscópio.

POSTADO POR: MARIA ALBERTINA DEODATO DE BRITO EM 04/04/2010 AS 21:35

REFERÊNCIA: http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/penfigos.shtml